Vou aos dezoito, mas volto aos trinta e
três. Quero tentar uma vida de certeza para deixar estes dias de talvez
Marco de Moraes
Olá todo mundo,
tudo bem com vocês? Nada melhor que começar a semana lendo essa conversa divertidíssima
que o Book of Livros teve com o
escritor Marco de Moraes, autor de A Tradição Arcana.
Confira a
sinopse do livro na site da editora Pendragon.
1. Quem é Marco de Moraes?
Uma
pessoa que gosta de ouvir e tentar entender o mundo à sua volta.
2. Quando
percebeu que a escrita fazia parte da sua vida?
Pela
facilidade para leitura quando pequeno. Outra fase marcante da minha vida
literária foi quando escrevia poesias e prosas poéticas.
3. Qual o
primeiro livro que se lembra de ter lido?
Vidas
Secas, do Graciliano Ramos.
4. Como
era a primeira história que você criou?
Minha
primeira história se passava em uma época medieval, inspirada nas histórias
europeias, em que um homem acordava sem memória e com a roupa toda rasgada,
coberta de sangue, em um pântano com vários cadáveres.
5. Quais
são suas inspirações?
Alan
Moore, Neil Gaiman.
6. Metas
para o futuro?
Continuar
a publicar livros cada vez melhores.
7. Como
você enxerga o quadro atual da literatura no Brasil?
Enxergo
um momento difícil para ela. Em tempos de crise, publicar se tornou complicado
até para quem é conhecido no mercado editorial.
8. Qual é
o seu livro nacional predileto?
Vidas
Secas, do Graciliano Ramos.
9. O que
gosta de fazer nas horas vagas?
Ouvir
música, tocar música, praticar esportes e viajar.
10. O que
você diria para uma pessoa que está começando agora?
Para não
desistir. É necessário estudar muito sobre o ofício da escrita e praticar,
publicando por uma editora ou não.
Confira
agora o prólogo do livro A Tradição Arcana:
De que adiantou conferir o resultado da queda tomado pelo estado
de choque?
Estava feito. Ponto.
Os berros indecifráveis da sua prima mais nova secaram na garganta
quando a boca esticou ao limite. Reagir daquele jeito ao incidente assustou
mais que alertou a vizinhança no desespero que não se calou por eternos
minutos, diminuindo o volume apenas no momento em que teve dificuldade para
digitar o número da central de emergências devido às tremedeiras nas mãos.
As sirenes em frente à casa anunciavam que a ajuda chegou. A porta
da sala aberta permitiu que bombeiros socorressem o corpo paralisado no piso,
podendo perceber ao examiná-lo que os danos foram grandes: ossos quebrados,
músculos enrijecidos, coluna fraturada.
Um destino que ficaria paralisado sobre uma maca de hospital.
Testemunhas não faltaram para apontar um culpado pelo coma. Havia
sido ele, o jovem que não teve oportunidade para dar explicações quando mais
precisou e que foi levado à força pelos funcionários da clínica de reabilitação
convocados pelos bombeiros.
A única pergunta que pairou no ar desde aquela noite foi por que
um jovem estudante derrubaria seu primo do segundo andar pela escada abaixo.
O culpado poderia ter sido ele, o primo louco que morava de favor.
Tudo indicava que sim!
Ele teria que aprender sobre conhecimentos guardados por séculos para ter
sua vida normal de volta, e contaria exatamente com sete dias para mudar como
uma história seria contada.
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Haha, incrível!
ResponderExcluirNão poderia deixar de ser um cara incrível alguém que iniciou com Vidas Secas de Graciliano. Já tinha a minha admiração pelo pouco que o conhecia. Agora então!!!
Desejo sucesso a este cara. E ainda pretendo ler a Tradição.
abraços!
Vidas Secas foi um dos melhores presentes que a escola me deu <3
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