“Nós
humanos vivemos tudo com intensidade, corremos perigo a cada passo que ousamos
em dar e é por isso, que muitas vezes, arriscamos em nossos palpites. Se fosse
ao contrário, temeríamos até a nossa própria sombra.”
Beatriz
C. Cavalcante
Acompanhe essa entrevista ao
som de uma das músicas prediletas da autora:
Olá pessoinhas, estamos de volta, lembrando que até
o dia 10 de setembro teremos post todos os dias aqui no Book of Livros a
cerca da Editora Pendragon, então fica ligado e não deixe de
comentar.
E seguindo com
o Mês of Pendragon trago-vos hoje uma entrevista feita com a
escritora Beatriz C. Cavalcante,
autora de O Escudo do Senhor.
Conferia a resenha do livro no site da editora.
1.
Quem é Beatriz C. Cavalcante?
Uma escritora que gosta de
arriscar em todos os gêneros, mas, que tem a maior paixão por fantasia. Alguém que
costuma misturar seus jogos preferidos e seus sonhos malucos em meio às
palavras. E por fim, alguém que passa a maior parte do tempo lendo, assistindo
Netflix e sempre buscando novos conhecimentos, seja qual for o assunto.
2.
Quando percebeu que a escrita fazia parte da sua vida?
Durante a escola. Todos os
textos que escrevia eram sempre elogiados, tanto pela forma de escrita, quanto
pela criatividade. Com isso, os meus professores, independentemente da matéria,
me incentivavam a se tornar escritora. E hoje, tenho que agradecer a todos eles
por tal incentivo.
3.
Qual o primeiro livro que se lembra de ter lido?
Pippi Meia Longa, escrito pela autora Astrid
Lindgren.
4.
Como era a primeira história que você criou?
Resumidamente, o anjo
Castiel iria precisar de um receptáculo para conseguir completar alguns
desafios e assim, conhecer a sua protegida, e ambos iriam iniciar uma jornada
para impedir a destruição do mundo causada por Lúcifer. No início era para ser
uma fanfic da série Supernatural, nunca imaginei que pudesse publicar alguma
história minha, então só fazia por diversão. Até que me dei conta de que essa
história se tornaria uma grande porcaria e resolvi mudá-la totalmente, e de
diversão, passou a se tornar algo mais sério.
Castiel acabou se tornando
Rhaziel, o Escudo do Senhor, alcunha dada ao portador da espada lendária
Mundans. Nessa história, resolvi misturar tudo o que gosto, deixando a minha
“essência”. A forma e os acontecimentos que levarão Rhaziel a conhecer sua
protegida mudaram, e o pequeno problema aumentou. Dessa vez, Rhaziel não só
terá a ajuda de sua protegida para impedir a destruição do mundo, como também
terá mais um problema para resolver: impedir que Verum, o cajado que atribui a
verdade absoluta ao portador e a fraqueza do céu, caia em mãos erradas. Tentei deixar
a história mais original e mais emocionante possível. Aquele tipo de história
que você lê e pega um carinho enorme por ela.
5.
Quais são as suas inspirações?
Tudo. Acredito eu que,
qualquer coisa que tenha em nosso dia-a-dia nos faz refletir e acaba trazendo a
inspiração que precisamos.
6.
Metas para o futuro?
Viajar pelo mundo e
descobrir coisas novas, aumentando cada vez mais os meus projetos literários. E
também, me tornar uma cineasta renomada.
7.
Como você enxerga o quadro atual da literatura no Brasil?
Em um aumento
extraordinário! Eu fico boba só de pensar que a cada dia que se passa, novos
talentos vão surgindo e com eles, o incentivo em ler nacionais, fica cada vez
maior.
8.
Qual é o seu livro nacional predileto?
Eu não tenho favoritismo em
meio aos nacionais. Todas as obras que li até agora são maravilhosas e dizer
cada uma delas, dará uma lista enorme.
9.
O que gosta de fazer nas horas vagas?
Além de jogar videogame,
gosto de assistir séries, filmes e ler um bom livro. Mas também, quando estou
sozinha – pra ninguém achar que eu sou biruta –, gosto de conversar com as
paredes, criando novas histórias para futuros projetos.
10.
O que você diria para uma pessoa que está começando agora.
Seja ousado, persista em
seus sonhos, arrisque. Nada na vida é fácil, mas também, nada é impossível.
Sonhe, lute, crie e imagine, pois aquilo que deseja está mais perto do que
pensa.
11.
O que te fez escolher a PenDragon?
No início, eu estava
buscando por uma editora que não me considerasse somente “apenas alguém que
publicou conosco”. Eu queria uma que me considerasse como se fosse alguém da
família. E é isso o que a PenDragon é: uma família.
Todos são ótimos, ou melhor,
MARAVILHOSOS. Não poderia ter escolhido uma editora melhor para me acolher e
acolher o meu sonho.
Confira agora o prólogo de O Escudo do Senhor:
“Há muito tempo
atrás, depois que o Jardim do Éden foi corrompido pelo mal e os humanos
começaram a gerar seus filhos, e seus filhos gerar os filhos deles, os anjos
uniram suas forças e criaram um encantamento capaz de introduzir outros anjos
na terra. Esse encantamento tinha a finalidade de manter o céu informado sobre
tudo o que ocorria com os humanos. E principalmente, protegê-los de todo mal.
Sendo assim, alguns anjos eram escolhidos para se tornarem anjos da guarda.
Porém, para realizar o encantamento, os anjos deveriam renascer e viver como
humanos, até que algum outro anjo pudesse despertá-los e todas as suas memórias
retornassem, assim como a sua real missão na terra.
Haryel, o anjo
responsável por designar as missões, sabia que um dia deveria despertar um de
seus irmãos, e esse dia finalmente chegou. Ela não estava totalmente preparada
para reencontrá-lo depois de anos, mesmo que sejam apenas poucos, parecia que
não o via há muito tempo, quase uma eternidade. Apesar de não estar preparada,
ela estava deveras ansiosa pelo reencontro com o seu irmão. Esse pensamento
deixou um leve sorriso passar por entre os seus lábios.
— Kenael, meu irmão,
venha a minha sala — disse o anjo Haryel, para uma sala sem nada, além de
móveis, ela e seus pensamentos. Porém, foi como chamá-lo diretamente, pois em
questão de segundos, Kenael estava em frente a janela da sala. Com suas asas
brancas como a neve e felpudas, farfalhando no vácuo daquela sala. Assim que o
viu, ela continuou: — Finalmente chegou a hora.
— Devo despertá-lo? —
perguntou Kenael, ocultando a ansiedade em sua voz, enquanto cortinas brancas,
de tecido leve e com detalhes dourados, chocavam-se contra suas asas.
— Certamente — disse
Haryel. — Quando despertá-lo, peça-lhe que venha ao céu. Ele precisa se
preparar, um anjo não deve sair por aí usando armas humanas. Agora vá,
desperte-o e que Deus esteja contigo!
Ao receber a sua
missão, Kenael abriu um enorme sorriso entre os lábios e fez uma reverência
pousando o punho sobre o peito como forma de respeito a sua irmã, além do mais,
o anjo que atribuía as missões celestiais claramente era superior a qualquer
anjo. Antes de ir, deu uma última olhada em sua irmã, que estava concentrada
demais para se despedir. Ele não se importava, achava sua concentração
surpreendente. Por trás daquele rostinho angelical e sério, havia uma mulher
alegre e decidida.
Por um momento,
lembranças do passado invadiram a sua mente. Lembrou-se de como Haryel falava
com empolgação sobre o seu sonho. Desde a criação do universo, sempre sonhou em
sentar-se naquela mesa, que não só para ela, mas para todos no céu, era uma
grande conquista. Porém, mal sabia que a partir do momento que se sentasse ali,
nada seria fácil.
— Que Deus
esteja contigo! — ciciou Kenael e logo já não estava mais ali.”
Já pensou em ter uma almofada do seu livro preferido? Ou daquela série que você não perde um episódio? Então conheça a Pillows - Almofadas Personalizadas, uma loja do Book of Livros.
E quem vai bater no Facebook por não ter deixado o meu comentário aqui? EU! hahahaha'
ResponderExcluirEntão, sei que vai parecer estranho mas... mesmo assim eu irei comentar de novo (eu sou dessas huehuehue).
Mais uma vez eu quero estar agradecendo ao Brendo, por me proporcionar esse espaço em seu blog. Para mim, foi uma grande honra. Eu nunca imaginei que um dia seria entrevistada como escritora. Agora vem aquela linda frase que adoro: "parece que o jogo virou, não é mesmo?". Me diverti bastante respondendo essas perguntas maravilhosas (que algumas até me fizeram quebrar a cabeça para respondê-las). <3
haha, Bia, você é maravilhosa e acredito que essa será apenas a primeira de muitas <3
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